formação

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Quem não tomou a vacina pode se imunizar até dia 7/5

O Ministério da Saúde prorrogou o prazo para quem ainda não se vacinou contra a gripe suína. Gestantes, doentes crônicos, crianças entre seis meses e dois anos e jovens de 20 a 29 anos poderão tomar a vacina até o dia 7 de maio. Pelo cronograma antigo, esses pessoas deveriam ter sido vacinadas até a sexta-feira passada.

A quarta etapa de vacinação, que começou ontem e vai até o dia 7, vai atender também os idosos com doenças crônicas.

Segundo dados do Ministério da Saúde, aproximadamente 36 milhões de pessoas haviam sido vacinadas em todo o país até ontem. O número representa 60% da meta de imunização. A campanha pretende vacinar 62 milhões de pessoas.

TREINAMENTOS CEEN 1º SEMESTRE 2010


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CURSO: I JORNADA CEEN DE ATUALIZACAO EM VACINA
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terça-feira, 27 de abril de 2010

Calendário de vacinação contra a Influenza H1N1 e gripe comum




Se você faz parte do grupo a ser vacinado, fique atento ao calendário e procure um posto de vacinação na data da convocação.
Não esqueça de levar a sua caderneta de vacinação.
Faça a sua parte contra a InFluenza H1n1.

A saúde pública brasileira tem um novo e grande desafio: vacinar contra a Influenza H1N1. Para superá-lo, contamos com nosso maior aliado – você, cidadão brasileiro.

Vamos vacinar a população com maior risco de desenvolver a forma grave da doença. Para isso, vamos convocar, por etapas, gestantes, crianças de seis meses a menores de dois anos, idosos (mais de 60 anos) com doenças crônicas, população de 20 a 39 anos e pessoas portadoras de doenças crônicas (veja lista no verso).

Se você faz parte de um dos grupos a ser vacinado, fique atento! Observe a data de convocação e compareça a um posto de vacinação.

Não esqueça que medidas simples de higiene, como lavar sempre as mãos, ajudam reduzir a transmissão da doença. O vírus da gripe pode estar em muitos lugares, só que você não vê.


De acordo com o calendário, os seguintes portadores de doenças crônicas serão vacinados contra a Influenza H1N1:

• Obesidade grau 3 - antiga obesidade mórbida (crianças, adolescentes e adultos);
• Doenças respiratórias crônicas desde a infância (exemplos: fibrose cística, displasia broncopulmonar);
• Asmáticos (formas graves);
• Doença pulmonar obstrutiva crônica e outras doenças crônicas com insuficiência respiratória;
• Doença neuromuscular com comprometimento da função respiratória (exemplo: distrofia neuromuscular);
• Imunodeprimidos (exemplos: pacientes em tratamento para aids e câncer ou portadores de doenças que debilitam o sistema imunológico);
• Diabetes mellitus;
• Doença hepática (exemplos: atresia biliar, cirrose, hepatite crônica com alteração da função hepática e/ou terapêutica antiviral);
• Doença renal (exemplo: insuficiência renal crônica, principalmente em pacientes em diálise);
• Doença hematológica (hemoglobinopatias);
• Pacientes menores de 18 anos com terapêutica contínua com salicilatos (exemplos: doença reumática autoimune, doença de Kawasaki);
• Portadores da Síndrome Clínica de Insuficiência Cardíaca;
• Portadores de cardiopatia estrutural com repercussão clínica e/ou hemodinâmica (exemplos: hipertensão arterial pulmonar, valvulopatias, cardiopatia isquêmica com disfunção ventricular).

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Tomar medicamentos por conta própria pode causar graves doenças e até a necessidade de transplantes de órgãos

Jornal O GLOBO

Rio - Carca de 80 milhões de brasileiros se automedicam — quase a metade da população do País. Mas a prática é tão perigosa que, para se ter uma ideia, 50% dos transplantes de rins no Brasil se devem ao uso excessivo de anti-inflamatórios, segundo especialista da Universidade de São Paulo (USP). E 20% dos transplantes de fígado podem ser creditados ao mau uso de analgésicos.

“A pessoa pensa que pode tomar alguns remédios à vontade, já que não precisam de receita, e acaba deixando de ir ao médico. Quando vai, às vezes já é tarde. É para curar um problema mais grave”, afirma Manoel Jacobsen, professor de Neurologia da USP.

Ele também cita estudos internacionais dando conta de que o uso prolongado de analgésicos pode causar graves doenças e comprometer seriamente o organismo: “Estatísticas indicam que 20% dos transplantes de fígado nos EUA são causados pelo uso inadvertido desses medicamentos”

Segundo o presidente da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo – Regional de Marília, Paulo Celso dos Santos, um dos medicamentos mais utilizados de forma inadequado é o anti-inflamatório. Vendido livremente em farmácias, alivia dores e, por isso, ganha adeptos da terceira idade.

“São remédios fortes, que causam lesões, retenção de líquidos, hipertensão, insuficiência renal e enfarte. Os idosos usam muito pois os medicamentos aliviam a dor. Eles chegam a ir ao médico só para pedir um anti-inflamatório”, diz.

Não à toa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou que farmácias coloquem atrás dos balcões medicamentos isentos de prescrição médica, como analgésicos e antitérmicos. Mas as lojas têm conseguido, através de liminares na Justiça, manter os produtos ao alcance das mãos do consumidor. Segundo a Anvisa, isso estimula a automedicação.

A infectologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos Ligia Brito lembra que os pacientes não podem começar nem interromper tratamento sem consultar médico. “Quando se para por conta própria, a doença volta. E bactérias e vírus se tornam mais resistentes, acabando com a eficácia do medicamento.”
PERIGOS DE CADA TIPO DE PRODUTO

ANTI-INFLAMATÓRIOS
Podem causar lesões arteriais, retenção de líquido, hipertensão, insuficiência renal e enfarte do miocárdio.

ANTIBIÓTICOS
Se usados sem prescrição, podem aumentar a resistência do organismo a bactérias, fazendo com que os problemas evoluam para doenças graves.

DIURÉTICOS E LAXANTES
Podem causar fraqueza, desidratação, hipotensão e arritmias. Não devem ser usados como emagrecedores.

ANALGÉSICOS
Não devem ser usados por mais de três dias sem prescrição médica. O uso prolongado pode mascarar doenças graves. Podem causar lesões no fígado e dores crônicas de cabeça.

VITAMINAS
Em excesso, também podem prejudicar o funcionamento do organismo. Nunca tome sem orientação médica.

SIGA ORIENTAÇÃO MÉDICA
Prescrições não devem ser reaproveitadas. Use o medicamento apenas durante o tempo recomendado e fique atento ao prazo de validade deles. Somente o médico pode avaliar se o tratamento deve continuar ou não.

RECEITAS CASEIRAS
Só devem ser usadas depois de avaliação médica. Não tome remédios receitados por amigos, familiares ou farmacêuticos. Não indique medicamentos para outras pessoas.